Concorrência como oportunidade: empresários se unem para reduzir custos na produção de chocolates
A empreendedora Priscila França reduziu 40% dos custos com compras coletivas; em 2021, seu faturamento médio mensal foi de R$ 22 mil.
Por Marcelo Baccarin
Na economia moderna, ganha espaço quem vê concorrente como aliado e não como inimigo. Os empresários aprendem uns com os outros e encontram oportunidades de mercado.
O professor de economia da FGV Alberto Ajzental afirma: a competição é saudável, eleva a qualidade geral dos produtos e serviços. E a união faz a força.
A Priscila França, por exemplo, que atua no mercado de chocolates, só conseguiu espaço com a colaboração de concorrentes.
Em 2018, ela começou a fazer em casa um tipo de chocolate artesanal conhecido como “bean to bar”, aquele feito a partir da amêndoa integral do cacau até a barra, mas pagava muito caro pela matéria-prima e as embalagens.
Em 2019, ela entrou para Associação Beanto Bar Brasil, que tem 47 empresas do mesmo setor. Priscila começou a fazer compras coletivas em quantidade e o custo caiu 40%. Ela tem uma produção pequena, de 260 quilos por mês. Em 2021, o faturamento médio mensal foi de R$ 22 mil.
A associação foi criada em 2017 por um grupo de pequenos fabricantes, entre eles, o Rogério Kamei e Cláudia Gamba. O casal tem uma fazenda de cacau na Bahia e fabrica 400 quilos por mês do chocolate "bean to bar". Eles também vendem amêndoas para os concorrentes.
A associação faz divulgação conjunta nas redes sociais e leva os produtos dos associados para concursos nacionais e internacionais.
Link da reportagem completa:
https://g1.globo.com/empreendedorismo/pegn/noticia/2022/03/06/concorrencia-como-oportunidade-empresarios-se-unem-reduzir-custos-na-producao-de-chocolates.ghtml
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